Adolescência e Sexualidade
terça-feira, 7 de junho de 2011
terça-feira, 24 de maio de 2011
O CORPO E A IDENTIDADE DO ADOLESCENTE
Logo ao nascer, o bebê não tem consciência de si mesmo como um "eu", pois ainda não se separa da figura da mãe.
A auto consciência é um processo gradativo e, sem dúvida, o mais importante que ocorre na vida de uma pessoa.
na fase da adolescência, a questão do "eu" retorna com mais ênfase, principalmente por causa das modificações corporais.
O corpo muda e passa a ter sensações até então desconhecidas. Ele assume outras proporções, independentemente de o adolescente querer ou não; o corpo de criança fica para trás. Para muitos esse é um processo tranquilo, porém para outros é fonte de muita angústia e preocupação.
terça-feira, 17 de maio de 2011
CONVERSANDO SOBRE SEXO
A televisão mostra cada vez mais cenas de sexo, jovens transando sem o menor problema, tudo na maior tranquilidade. Mas a realidade é bem diferente,pois os adolescentes ainda tem muitas dúvidas e dificuldades a respeito desse assunto.envolvidos pela grande exposição ao tema,sentem-se excitados e pressionados a tomar alguma atitude. parece que todos transam, na novela das seis, das sete, das oito e nos filmes também. Por que eles não?
As meninas ao perceberem as transformações que ocorrem rapidamente em seus corpos, sentem ao mesmo tempo orgulho de si mesmas e medo. Como lidar com essas sensações novas e estranhas? O que fazer com o desejo? Elas sonham que terão a primeira relação com o maior gato e sininhos tocando, de preferência. O rapaz não vê a hora de deixar de ser virgem. Tem que provar que é macho!
Será que ficam marcas quando a gente transa? As pessoas percebem? Com quantas meninas eu tenho que transar para ser considerado homem? Se eu tiver relações com o meu primeiro namorado, tenho que transar com os outros também? São tantas as questões a ser resolvidas por alguém ainda em fase de desenvolvimento. São decisões que vão afetar bastante a sua vida futura.
Quantos não falham na primeira vez, por inexperiência e nervosismo, e passam a carregar o fantasma de que são impotentes? Quantas meninas não choram ao perceber que gostariam de voltar a ser virgens? E outros tantos que engravidam uma menina e tem de arcar com a reaponsabilidade de assumir um aborto ou a paternidade não desejada?
As preocupações em relação ao sexo podem e devem ser divididas entre pais e filhos, porém convém fazer isso por meio do diálogo, em que os dois vão procurar saídas possíveis. de nada adiantam sermões ou aulas, em que um sabe e o outro aprende.
Conversar sobre sexo não é falar sobre o ato sexual, é falar sobre ser pessoa, como lidar com o próprio corpo, como respeito a seus limites e aos do outro. É falar sobre como se desenvolver de forma madura, consciente e responsável.
(Portal Educacional / Eliza Helana Ercolin)
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